Os trechos abaixo foram retirados do livro As cidades invisíveis, da editora Companhia das Letras, tradução de Diogo Mainardi.
- Eu não tenho desejos nem medos - declarou o Khan -, e meus sonhos são compostos pela mente e pelo acaso.
- As cidades também acreditam ser obra da mente ou do acaso, mas nenhum nem outro bastam para sustentar as suas muralhas. De uma cidade, não aproveitamos as suas sete ou setenta e sete maravilhas, mas as respostas que dá às nossas perguntas.
- Ou as perguntas que nos colocamos para nos obrigar a responder, como Tebas na boca da Esfinge.
*
- Os simbolos formam uma língua, mas não aquela que você imagina conhecer.
Compreendi que devia me liberar das imagens que até aí haviam anunciado as coisas que procurava: só então seria capaz de entender a linguagem de Ipásia.
(...)
Sei que não devo descer até o porto mas subir o pináculo mais elevado da cidadela e aguardar a passagem de um navio lá em cima. Algum dia ele passará? Não existe linguagem sem engano.
O trecho abaixo foi retirado do livro O Visconde Partido
às vezes a gente se imagina incompleto e é apenas jovem.
domingo, 15 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário